Confira o que é e como funciona a gestão do agronegócio
Administrar um negócio não é tarefa das mais simples, especialmente no setor rural, que enfrenta uma diversidade de etapas em toda a sua cadeia produtiva. Da preparação da propriedade à mesa da população, a gestão do agronegócio é repleta de procedimentos complexos que são fundamentais para o sucesso da iniciativa.
Incumbido do equilíbrio da balança comercial brasileira, por meio da exportação, o setor agrícola corresponde a, aproximadamente, 25% do nosso PIB (Produto Interno Bruto), e seu bom desempenho foi responsável pelo não agravamento da crise econômica dos últimos anos. Com um papel tão importante para a economia brasileira, a boa gestão colabora para os resultados positivos.
Continue a sua leitura e saiba qual é a lógica da gestão do agronegócio. Confira!
Um novo ramo administrativo
É comum o desmembramento de conhecimentos de determinada ciência em alguns ramos, e isso se verifica na Administração, que gerou um novo ramo para contemplar o agronegócio. A mencionada complexidade — bem como a sua relevância econômica — pode ser apontada como a principal razão para a compilação de teorias e técnicas próprias para o campo.
A preocupação com a sustentabilidade e a produtividade faz com que o gestor precise se dedicar e buscar atualização constante, dado o dinamismo do agronegócio. A criação de uma visão moderna e ampla sobre um empreendimento rural, que contemple todas as fases e os fatores envolvidos é o que produz ganhos globais para a administração rural.
Veja, abaixo, quais são as fases da gestão do agronegócio.
Planejamento
Tão importante quanto definir um ponto de partida é saber qual caminho o empreendimento deve seguir para que o futuro seja próspero, com crescimento consistente. Essa tarefa está na primeira fase, que é o planejamento.
A gestão do agronegócio deve criar objetivos e metas a curto, médio e longo prazo, que serão responsáveis pela concretização daquilo que foi planejado. Tanto em território urbano quanto em território rural, a administração não pode ser feita de forma “intuitiva”, pois isso dificilmente resultará em bons frutos.
Mensurar aquilo que é tangível é o primeiro passo e é importante oferecer respostas para duas perguntas básicas: quando e quanto? Isso vale para a definição da época do plantio, dos valores investidos e da criação de perspectivas de expansão, por exemplo.
Organização
A organização não é uma meta, mas, sim, um atributo imprescindível na gestão do agronegócio (e de qualquer outro tipo de empreendimento). É nessa etapa que são decididos o que e como será feito, e os responsáveis pelas tarefas.
Também é nessa parte que serão tratadas as questões sobre os fornecedores de insumos, os equipamentos e a mão de obra. Por esses 3 pontos, fica evidente a relevância desse estágio.
Bons fornecedores de insumos, com produtos de qualidade e fiéis aos prazos estabelecidos, são essenciais para uma produção de alta qualidade, resistente a fatores internos e externos e que gere um produto vendável.
Contar com bons colaboradores também é desejável, e a ciência de que o trabalhador rural já não é mais aquele que trabalha majoritariamente com enxada e facão é pertinente. Atualmente, grande parte das tarefas que, antes, eram feitas pelo trabalho braçal é realizada por máquinas e equipamentos.
Constituir uma equipe que saiba lidar com a tecnologia contribui para a busca pela máxima eficiência, seja dos recursos empregados, seja da produção em si.
Profissionais defasados não precisam ser descartados, mas, sim, capacitados. Se você confia em sua equipe preexistente e conhece o potencial dessas pessoas, invista em cursos de capacitação.
A atualização profissional não serve apenas para que se aprenda a trabalhar com novas tecnologias, mas também para aumentar a qualidade da produção, melhorar o ambiente de trabalho e aprimorar o engajamento da equipe na realização do trabalho e o relacionamento com o gestor; entre outros benefícios.
Direção
A existência de um planejamento e a organização não são suficientes para uma boa gestão do agronegócio, e a figura do líder deve estar presente em todas as etapas do empreendimento. É ele quem dirá o que cada membro da equipe fará em cada momento da produção, e também é dele a atribuição de incentivar a equipe a alcançar as metas definidas.
É por meio da liderança que as pessoas são influenciadas, e esse papel vai além de dar ordens e cobrar resultados. O líder se faz por meio do exemplo e da criação de um ambiente que seja favorável à produtividade de sua equipe.
A ausência de uma liderança, mesmo em uma produção familiar, propiciará um autodidatismo que pode ser catastrófico. É praticamente impossível preservar o planejamento e a organização com uma equipe que atua de forma independente, sem seguir as orientações de alguém que se disponha a coordenar todas as fases.
Um negócio feito para crescer não pode depender de uma pessoa que seja responsável por realizar todas as tarefas operacionais, e contar com uma boa equipe faz com que o líder possa se empenhar em tarefas que só poderão ser feitas por ele.
Isso faz com que o líder precise delegar tarefas, que é a atribuição de trabalhos aos seus subordinados. Porém, o mencionado exemplo não deve se ausentar por essa razão, pois o líder deve demonstrar um desempenho tão elevado quanto o que espera que seja alcançado pela sua equipe.
Controle
Será que o seu planejamento é executável? E a sua organização? Está completamente livre de falhas? Tais perguntas serão respondidas ao longo do tempo, e a gestão do agronegócio deve acompanhar cada etapa de perto para saber se as estratégias adotadas estão gerando o resultado esperado.
Se a percepção for negativa, nada de desespero. Novas estratégias podem ser criadas para corrigir os rumos da produção agrícola. Monitorar, portanto, é o principal instrumento de controle.
Anote todas as informações da produção, seja proativo para sanar as falhas e refaça as estratégias quando necessário.
Redução de riscos na gestão do agronegócio
Todo empreendimento oferece riscos, sem qualquer exceção! No caso do agronegócio, há ameaças, como pragas, clima desfavorável e riscos ao meio ambiente. Os primeiros mencionados colocam em risco toda a produção, enquanto o último pode gerar danos que afetam a vida de milhares e, até mesmo, milhões de pessoas.
Contar com a sorte não basta, pois a sua falta pode gerar prejuízos que inviabilizam a produção na propriedade.
Uma boa estratégia para a produção é, como visto, imprescindível para a produção rural. Ainda assim, demanda o cuidado constante para que nada fuja do planejado ou, caso isso aconteça, possa ser corrigido rapidamente. E para aquilo que é inevitável, contar com uma apólice reduz os riscos e danos substancialmente.
Agora que você sabe como funciona a gestão do agronegócio, aproveite e saiba mais sobre o seguro rural! Conheça a apólice que pode ajudá-lo a alcançar os melhores resultados!