O que é Capital Segurado? Saiba como é feito seu cálculo
Os seguros apareceram e se desenvolveram acompanhando a evolução das várias formas de organização social. Funcionam por contratos, chamados de apólices, nos quais a seguradora se compromete a cobrir os danos com o “capital segurado”.
Originalmente, o seguro não tinha base técnica ou jurídica, funcionando como um mecanismo simples de distribuição de riscos. É o caso dos seguros primitivos contra as colheitas ruins, praticados na Antiguidade e na Idade Média.
Hoje, os seguros funcionam de forma complexa e o capital segurado serve como valor de referência. Vamos explicar neste post o que é o capital segurado do seguro de vida, mostrando qual a sua importância e como calcular seu valor. Boa leitura!
O que é o capital segurado do seguro de vida?
O capital segurado do seguro de vida é o valor máximo que pode ser recebido da seguradora. Existem alguns pontos-chave para entender o conceito:
- o capital segurado é a referência para o cálculo da indenização, simbolizada pelo valor cheio ou de parte dele;
- costuma ser calculado por meio da multiplicação da faixa de renda anual, já que serve para manter o padrão de vida dos beneficiários no caso da ausência do segurado;
- sua regra é definida na apólice, assim como a cobertura, a vigência, as condições e alguns outros pontos;
- as regras variam de acordo com a seguradora, o plano e a cobertura;
- embora o capital segurado seja a referência no cálculo da indenização, não é sinônimo dela.
Como calcular o seu valor?
O capital segurado é, em média, três a dez vezes a renda anual. Isso acontece porque sua existência leva em conta a necessidade de manter o padrão de vida dos beneficiários ao longo do ano.
Aqui, vale reparar na apólice e ter em mente que o segurado nem sempre é o beneficiário. Afinal, um dos eventos que o seguro de vida cobre é a morte do beneficiário. Só que isso influencia o valor da mensalidade (ou anuidade, ou valor único) que vai ser paga para a seguradora.
Se você tem, por exemplo, dívidas ou financiamentos altos, os valores pagos à seguradora também tendem a ser altos. Mas outros itens também entram na conta, como riscos e cobertura.
Faz sentido contratar seguro de vida?
Você muito possivelmente gasta em torno de R$5 mil por ano para manter seu seminovo protegido em um seguro auto. Mas não pagaria 10% disso para proteger sua família se algo inesperado ocorrer.
Isso faz com que o seguro de vida possa ser potencialmente muito benéfico. Afinal, a seguradora paga uma indenização a quem você escolher logo após uma possível morte, diminuindo o impacto no padrão de vida das pessoas que dependem financeiramente.
Alguns chegam a pagar os custos do funeral. O dinheiro não é mais um produto que você não vai usar porque, em algum momento, todos vamos morrer. O pagamento é isento de imposto de renda e acontece independentemente dos demorados inventários ou partilhas de bens.
Qual é a utilidade dessa modalidade?
O seguro de vida também é útil porque não serve apenas para a morte. As apólices também focam a vida de quem está vivo, com cobertura em casos de doenças que incapacitam para o trabalho.
Profissionais liberais que não têm qualquer garantia do INSS e que sofrem de alguma doença grave, podem se beneficiar do seguro. Isso vale até para quem é pensionista, já que o valor pode demorar para ser pago ou ser insuficiente para financiar o estilo de vida da família.
Além de ajudar a cobrir os gastos, a indenização também pode garantir o pagamento pelo tratamento médico. Nas modalidades mais completas, é possível contar com assistência para chaveiro, mecânico, assistência pet, troca de pneus e por aí vai.
Quais são os tipos de seguro de vida?
Os seguros de vida se dividem em vários tipos. No tradicional, as indenizações são pagas conforme as ocorrências que aparecem na apólice. É o funcionamento comum. Mas existe também o resgatável, que conta também com a possibilidade de resgatar parte do valor investido.
Caso não haja o sinistro, é possível resgatar depois de um prazo de carência. No seguro de vida simplificado, há um funcionamento similar ao tradicional. A diferença é na contratação, feita diretamente de forma online. Aqui, a quantidade de coberturas tende a ser menor, já que sua abordagem é simples.
O seguro de vida temporário traz uma indenização por um período já estabelecido. A estratégia serve para curto e médio prazos, mantendo o padrão da família no caso de ausência do provedor. Uma variação, o temporário decrescente, diminui a indenização até o fim do contrato.
Como é a cobertura?
As coberturas do seguro de vida variam de acordo com o plano. Mas as mais comuns são:
- incapacidade temporária ou permanente, quando problemas de saúde afastam o segurado do trabalho;
- morte natural, provocada pelo desgaste provocado pela idade ou por doenças fatais;
- morte acidental, quando o óbito não acontece pelas razões anteriores;
- despesas médicas ou odontológicas, quando o tratamento que acontece em razão do sinistro é coberto;
- auxílio-funeral, um valor pago para ajudar na contratação do sepultamento;
- assistência funeral, serviços realizados para o sepultamento e cobertos pela seguradora.
O seguro de vida é personalizado e vale analisar o que você realmente quer proteger antes de compor a melhor cobertura.
O capital segurado revela o maior valor possível entregue pela seguradora. É o valor referência para o cálculo da indenização, com regras que variam conforme os planos e a cobertura. O ideal é pôr na ponta do lápis todos os elementos envolvidos na operação do seguro. Considere o risco, o que é segurado, o interesse, a soma, o valor pago à seguradora, o sinistro e a indenização. A ideia do seguro é assumir uma perda relativamente pequena e conhecida na forma do prêmio pago à seguradora, em troca da garantia de indenização no caso de uma perda grande.
Matematicamente, o seguro converte os riscos em probabilidades suportáveis em toda a sua organização. Se você quer trazer segurança financeira para si e sua família, não deixe de entrar em contato e descobrir o que podemos lhe oferecer!