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Afinal, como funciona o processo de vistoria em seguro de veículos?

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Já parou para pensar nos prejuízos que uma colisão ou um roubo poderiam provocar? Em financiamentos, ainda é preciso arcar com as dívidas do veículo que você não tem mais, fazendo com que o seguro seja uma opção que realmente vale a pena.

A vistoria em seguro é justamente uma das etapas necessárias. Mas, a seguradora não é acionada apenas em caso de acidentes. Você pode contar com a ajuda em necessidades comuns, como guincho, carro extra, chaveiro e por aí vai.

Dependendo da apólice, é possível fazer uso até de hospedagem paga em algumas situações. Você já teve dúvidas sobre a vistoria em seguro? Se a resposta for “sim”, você pode esclarecer os principais pontos sobre o assunto neste post. O que acha de continuar a leitura com a gente?

O que é a vistoria em seguro?

A vistoria em seguro é usada para avaliar o estado de conservação do carro, examinando suas condições e sua existência. É exigida durante a contratação do plano e a tarefa serve para revelar o nível de risco em assegurar o veículo. Funciona de forma diferente da vistoria cautelar. Essa é feita ao comprar um carro usado ou seminovo, sendo uma exigência do Detran.

Nesse caso, o objetivo é evitar que o consumidor caia em um golpe. O modelo também é diferente da inspeção veicular, responsável por avaliar a emissão de ruído e de poluentes. A prática é regulamentada pelo Contran, ABNT e Conama, sendo acompanhada por um técnico ou engenheiro.

Para que serve a vistoria em seguro?

O principal objetivo é revelar a legitimidade e a autenticidade do veículo. Por contar com uma análise de risco, um dos focos é descobrir a chance de acontecer um sinistro. O que isso significa? O termo “sinistro” costuma ser usado para fazer menção às possibilidades de acontecimento cobertas no contrato. Por exemplo, roubos.

Os termos e os valores são definidos a partir dessa análise. Nesse caso, a vistoria em seguro é feita por ECV’s: Empresas Credenciadas em Vistorias. A certificação é emitida pelo Detran e, em alguns casos, você pode conhecer as empresas, consultando o próprio site do órgão.

Como funciona?

A vistoria em seguro ajuda a seguradora a investigar para descobrir se está fazendo um bom negócio, analisando seu estado de conservação. O processo faz uso de peritos qualificados e examina pontos como os que citaremos, a seguir.

Documentos

Irregularidades na documentação podem provocar problemas na hora de a seguradora aceitar o veículo e costumam ser um ponto de atenção. Um exemplo é o CRLV — Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo. Você talvez conheça simplesmente como “licenciamento”.

No pagamento do licenciamento, você pode ter acesso a outro número. É o Renavam — Registro Nacional do Veículo. É um código de 11 dígitos que permite acesso ao estado das multas, pendências e licenciamento. Você pode encontrar na primeira linha do CRLV.

Chassi

O chassi é a identidade numérica do carro e costuma ser um ponto a ser observado na hora de identificar fraudes. Conta com 17 caracteres, revelando detalhes como ano de fabricação, região, dígito verificador, modelo, etc.

Quando um automóvel é roubado, as pessoas mal-intencionadas frequentemente adulteram o chassi para que o veículo seja identificado como regular, diminuindo a desconfiança. Geralmente, o número é marcado em outros lugares, como vidro, motor, porta, entre outros.

Emplacamento

Se o chassi fornece informações de fabricação, a placa ajuda a associar o veículo ao dono. É importante, por exemplo, na hora de aplicar multas ou identificar o autor de uma infração. Anteriormente, contava-se com três letras e quatro números, mas isso tem mudado com o padrão Mercosul.

Em alguns casos, você pode rastrear informações do veículo com o uso da numeração da placa. Basta ir no site do Detran do seu estado, acessar a área de consulta de veículos e inserir os dados do carro.

Como se preparar?

A primeira coisa que é preciso ficar de olho é em documentos como o CRV, o CRLV e o IPVA. Confundiu-se com as siglas? Calma, vamos explicar o que cada uma significa. O CRLV, já citado, é o licenciamento, sendo de posse obrigatória e contando com prazo de validade. O CRV, por sua vez, é o Certificado de Registro do Veículo, tendo um papel importante na hora da transferência. Você talvez tenha ouvido falar dele como “recibo do veículo”.

Já o IPVA, é um imposto anual pago proporcionalmente ao valor venal do carro. Ainda é importante ficar de olho nos componentes examinados durante a vistoria. Já reparou se há alguma rachadura nos vidros? Ou se a iluminação está funcionando bem? Esses pontos são importantes.

Quando é feita?

A principal situação em que a vistoria em seguro é necessária é durante a aquisição de seguro para um carro usado. Ainda assim, há outros momentos em que o processo é exigido, como troca de seguradora, renovação após o aumento ou inclusão de coberturas novas. Outra situação em que o procedimento pode ser solicitado é após uma batida. Nesse caso, é preciso avaliar se é um caso de perda parcial ou perda total.

Aqui, vale reparar se a seguradora concede benefício em alguma oficina referenciada para o conserto. Tenha em mente que as empresas costumam exigir boletins de ocorrência, tanto em casos de perda parcial quanto em perda total. Se você fez a renovação dentro do prazo ou está adquirindo seguro para um carro 0 km, não há a necessidade de fazer o procedimento.

A vistoria em seguro é uma etapa necessária na contratação de um plano e envolve uma análise preditiva, em que os riscos e as chances de sinistro são levados em conta ao observar as condições do carro. Aqui, vale colocar suas necessidades e prioridades na ponta do lápis ao fazer a escolha do seguro. Cada empresa conta com opções diferentes e o ideal é avaliar os valores, as coberturas e o nível de risco ao qual seu veículo costuma estar exposto.

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