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O que saber antes de contratar um seguro para celulares

Seguro de equipamentos portáteis
seguro para celulares

Com o preço dos smartphones novos ultrapassando a casa dos mil e, às vezes, chegando aos 15 mil reais, o seguro para celulares tem ganhado mais popularidade. No entanto, ainda pesa contra o seguro o seu preço, que varia de 10% a 15% o valor do aparelho.

O do seguro de carros, para comparação, varia de 4% a 6%. Só que, parte da razão pela qual os valores são altos é a sinistralidade, ou seja, o risco do roubo realmente acontecer.

Afinal, o smartphone é o item mais citado por vítimas de roubos e furtos no país, o que pode fazer com que o seguro valha a pena.

Nos próximos tópicos, você vai ver o que saber antes de contratar um seguro para celulares.

Boa leitura!

Como o seguro para celulares funciona?

O seguro para smartphones surgiu como parte de uma carteira de proteção aos equipamentos eletrônicos e de difícil reposição, como laptops, câmeras e tablets. Graças à demanda, ele passou a poder ser contratado por conta, separadamente.

Nos planos básicos, o seguro cobre contra roubo e furto. Algumas também incluem coberturas adicionais para danos físicos e elétricos, com um preço mais alto.

Aqui, vale uma nota: quando esses seguros surgiram, eles só cobriam o furto qualificado, aquele que deixa vestígios.

Por exemplo, se o seu celular estivesse na sua casa e alguém a invadisse para furtá-lo na sua ausência. A invasão deixa marcas, como uma trinca violada.

No entanto, se alguém simplesmente subtraísse o celular de uma bolsa ou do bolso da calça — o furto simples, sem vestígios — então, as seguradoras não cobriam.

A razão é a possibilidade de golpes. Uma pessoa poderia simplesmente descartar o celular antigo e solicitar à seguradora um aparelho novo, alegando furto.

Hoje, há bancos e seguradoras que cobrem o furto simples. No entanto, essa é uma prática nova no mercado. Por isso, veja os detalhes da apólice para ter certeza do que é coberto no seu plano.

Com o seguro, você paga uma taxa mensal ou anual e garante a troca ou o reparo do aparelho em caso de sinistros.

Antes da contratação, veja as coberturas, as exclusões e quanto precisará pagar de franquia. Veja também se o seu aparelho atende os requisitos da seguradora, como tempo de uso e modelo.

Depois, escolha o plano que quer: alguns cobrem também acidentes e defeitos. Reflita sobre preço e tempo de carência. As empresas oferecem opções diferentes para demandas variadas.

Normalmente, para acionar o seguro, você precisará de um boletim de ocorrência e, no caso de danos, da análise técnica.

O que saber antes de contratar o seguro para celulares?

O primeiro cuidado antes de fechar o seguro para celulares é pesquisar a reputação da seguradora. Às vezes, a própria loja que vendeu o aparelho oferece o produto. No entanto, vale conferir qual é a seguradora por trás da oferta e ver se ela tem nome no mercado.

Tome cuidado também para não cair em nenhuma “pegadinha” na oferta. Uma dica aqui é ter o apoio de uma boa corretora de seguros.

O segurês pode ser confuso e cheio de regras. Por isso, contar com um profissional de sua confiança para decifrar as apólices faz uma boa diferença.

Prefira também proteger seu smartphone com um seguro se o aparelho for novo. Algumas seguradoras não cobrem celulares com mais de um ano.

No entanto, se você fizer o seguro cedo, a seguradora pode renová-lo por mais anos.

O seguro para celulares é precificado de acordo com um percentual sobre o valor de mercado do aparelho. Quanto mais caro, maior o preço da cobertura. As coberturas, o valor da franquia e o endereço do cliente também interferem no custo.

Em geral, quanto mais alto o aparelho, mais o seguro compensa. Mas vale conferir bem as coberturas.

Veja também quanto o valor do celular consumiria da sua renda anual caso você precisasse comprá-lo novamente. Se você tiver uma renda mensal de 2 mil reais e parcelar um celular de 6 mil no cartão de crédito, isso representaria 25% de sua renda anual, um valor alto.

Significa que é um bem de difícil reposição, o que pontua a favor do seguro.

Confira também o valor da franquia, ou seja, sua coparticipação caso o celular seja roubado ou furtado.

Às vezes, a franquia chega a 25% do valor do aparelho. Tenha isso em mente para não ser pego de surpresa com um gasto imprevisto.

No que prestar atenção ao fechar a apólice?

Algumas seguradoras dão um celular recondicionado para o cliente como forma de indenização. Outras, cobrem o valor do aparelho, depois de um orçamento com a assistência técnica autorizada.

Avalie o que faz mais sentido para você e observe as condições no contrato. Guarde também a nota fiscal original, para ter a evidência do modelo do celular.

Alguns seguros têm carência, o período inicial, no qual você não poderá acionar a apólice caso algo aconteça com o aparelho. É comum ver períodos de até 30 dias.

Há coberturas extras específicas para proteção bancária. Essas cobrem transações indevidas, feitas por terceiros, caso seu celular seja roubado ou furtado — ou você seja coagido a transferir o dinheiro.

Normalmente, são opções oferecidas por bancos, para a contratação junto às coberturas convencionais.

Para fazer a contratação, você precisará fornecer suas informações pessoais, modelo e número de série, o IMEI. Os contratos costumam ter prazos de um ano.

Caso ocorra algum dos problemas previstos no contrato, é preciso acionar a seguradora, fornecer seus dados, bloquear o aparelho e fazer o boletim de ocorrência eletrônico, nos casos de roubo ou furto.

A seguradora poderá pedir o boletim de ocorrência e a nota fiscal.

No caso das quebras, você precisará descrever o defeito e seguir as orientações. Pode ser que o conserto seja reembolsado ou você precise enviá-lo a uma autorizada vinculada ao seguro.

O seguro para celulares se populariza à medida que os smartphones aumentam o seu valor. Embora seu preço seja maior do que outros produtos do gênero, os riscos de roubo e furto também são igualmente mais altos

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