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Sinistro indenizado: o que é e quais as consequências?

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sinistro indenizado
sinistro indenizado

Bateu, teve o carro furtado ou muito danificado? Se você se precaveu e fez um seguro auto, vai ter o sinistro indenizado. Embora a maioria das pessoas contrate uma apólice dessas esperando nunca usar, esse é o caminho mais natural quando esses cenários se concretizam.

O mais curioso é que, na hora de desenrolar a burocracia envolvida para receber o valor da compensação, há um aspecto sobre o qual ninguém presta atenção nem se questiona: será que utilizar essa garantia tem consequências? Hoje contamos a resposta.

Descubra isso e muito mais a seguir!

O que significa sinistro indenizado?

Via de regra, a linguagem aplicada nos documentos e negociações de um seguro tende a deixar os beneficiários meio confusos. Não à toa, à medida que usa expressões pouco habituais ou que contam com outros significados no dia a dia, a exemplo de prêmio, franquia ou sinistro indenizado. Já reparou?

Quanto a esse último termo, o que pouca gente sabe é que ele serve para separar situações que atingiram o carro e não geraram quaisquer pagamentos por parte da seguradora das que levaram a isso. Vale notar que tanto as indenizações frente à perda total como valores para cobrir custos de consertos entram nisso.

O que define quando cabe à companhia realizar o desembolso e qual o montante decorrente desse cenário é a cobertura contratada, bem como as condições em que o veículo ficou. Vamos entender melhor?

As causas mais comuns associadas à utilização de apólices automotivas são colisões, acidentes, roubos, furtos, danos por fenômenos naturais — chuvas, enchentes, raios etc. —, incêndio e explosão. Ainda, existem adicionais para vidros ou efeitos que atinjam terceiros.

Assim, se uma dessas circunstâncias acontecer, o primeiro passo é comunicar a securitizadora para dar início no processo, além de fazer os registros na Polícia. Na prática, após uma perícia, é definido o tipo de prejuízo e como será sua quitação.

Existem consequências associadas com sinistro indenizado?

Ter uma forma de arcar com os custos de consertos ou de não perder o valor investido no bem depois de um evento inesperado e catastrófico é o objetivo de quem busca por uma apólice, concorda? Afinal, seguro é para isso mesmo, certo?

Entretanto, a necessidade de acionar tal proteção e ter o sinistro indenizado gera algumas repercussões. Confira a seguir quando elas surgem e quais são suas principais consequências!

No momento da contratação ou renovação do seguro auto

Pouca gente tem consciência de como funciona a precificação de uma apólice. Em geral, a lógica das seguradoras por trás dos valores cobrados é baseada no risco de algo ruim realmente acontecer. Por isso que seguros de automóvel para motoristas mulheres são mais baratos e para jovens condutores mais caros.

Mais que o gênero e a idade do beneficiário, nesse tipo de cobertura, o histórico também é um fator de impacto. Logo, um sinistro indenizado indica certa propensão para novos problemas e, portanto, a mais custos para a companhia.

Outra repercussão ligada à contratação ocorre com o bem. Nesse caso, quando um carro já passou por conserto, principalmente os de grande monta, existe a chance de ter o contrato recusado por algumas empresas do setor.

Ainda são efeitos relacionados a esse contexto os que recaem sobre o responsável pelo dano, se houver. Pois, nos acidentes causados por terceiros é comum que a securitizadora busque reaver o que precisou pagar por meio de ações judiciais contra essas pessoas.

Na hora de revender o veículo

Não é por acaso que se faz uma verificação completa de um automóvel no momento da compra. Isso é imprescindível tanto para fugir de bens com origens ilícitas ou duvidosas quanto para evitar surpresas no futuro.

Nesse contexto, ter um sinistro indenizado acaba afastando os compradores. Pense um pouco: a lataria perde tenacidade, as portas já não fecham como antes, a elétrica pode estar danificada em um ponto que ninguém vê ou há outras problemáticas ocultas que vão causar despesas mais a frente. Preocupante, não acha?

Ou seja, quem vai investir em um carro seminovo quer que ele esteja nas melhores condições possíveis para rodar sem dificuldades e para ser repassado para um novo dono quando chegar a hora da troca. No mesmo cenário, é comum o veículo perder valor em relação à tabela Fipe, tornando a venda menos vantajosa para o atual proprietário.

No dia a dia

A lista de problemas ocultos e situações que podem resultar de um conserto também deve ser uma preocupação dos donos do carro. Isso porque um sinistro indenizado nunca é um pequeno reparo.

Aliás, alguns desses quadros tendem a gerar riscos de segurança, especialmente quando os danos foram estruturais ou no motor. Basta imaginar ter uma pane em um lugar deserto devido a essas problemáticas que passaram despercebidas para entender.

Qual o papel da franquia nesse contexto?

Outra expressão que não é tão desconhecida dos beneficiários de seguros, mas que ainda gera uma série de dúvidas é: franquia. Como contrapartida ou coparticipação do proprietário em alguns casos de sinistro indenizado, esse valor nem sempre é pago.

A primeira situação em que ele não está envolvido ocorre quando o custo do conserto é igual ou inferior a essa obrigação do segurado. Pois, o melhor é só acertar com a oficina e não usar a apólice, reduzindo suas consequências.

Também não é cobrado em danos que são decorrentes de raios, explosões, incêndios ou levam a perda total, uma vez que a Superintendência dos Seguros Privados proíbe, viu? Dessa forma, fique atento nessas circunstâncias.

Por outro lado, seu pagamento é devido se houve efeitos parciais cujo montante é maior que essa participação. Nesses cenários, o que acontece é a companhia securitizadora arcar com a diferença acima disso e ambos acertarem sua parcela direto com os prestadores de serviços responsáveis pelos reparos.

Agora que você descobriu quais são os principais pontos sobre sinistro indenizado, pode avaliar as situações em que ele ocorre com mais clareza, não concorda? Além disso, consegue se preparar para suas consequências, se precisar acionar sua apólice de seguro auto.

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