Setor agroindustrial: saiba como obter melhores resultados

No setor agroindustrial, as fronteiras entre as fábricas e o campo se estreitaram. O conceito envolve o beneficiamento e a transformação de produtos da agropecuária. Se originalmente o campo vende as matérias-primas para as fábricas urbanas, hoje os produtores podem se beneficiar ainda nas fazendas.

Aqui, os agricultores saem da condição de fornecedores e ganham espaço no comércio internacional. Parte dessas mudanças deu origem na chamada “Revolução Verde” — em que a tecnologia levou a um aumento brusco no rendimento da produção agrícola.

O resultado foi a integração das culturas rurais à economia de mercado. A ideia do texto é apresentar um panorama do setor agroindustrial, mostrando como obter melhores resultados e o papel do seguro rural. Vamos lá?

O que é agroindústria?

A agroindústria é um tipo de agricultura moderna que envolve a produção industrializada de culturas e de itens de origem animal. Seus métodos passam pela inovação nos modelos agrícolas, ideias para economia de escala, comércio global, tecnologia genética e maquinário agrícola.

A ideia tem se tornado mais prevalente no mundo e boa parte do que está disponível em supermercados têm essa origem. Seu início tem relação com a Revolução Industrial. A identificação de elementos como nitrogênio, fósforo e potássio tornou possível os fertilizantes sintéticos, intensificando a agricultura.

Um avanço similar aconteceu com a descoberta das vitaminas, mudando a alimentação animal no início do século 20. Com vacinas e antibióticos, as doenças provocadas pela aglomeração de gado diminuíram.

Como a agroindústria funciona?

O setor agroindustrial oferece alimentos mais baratos e de forma abundante. No século 20, a produtividade agrícola aumentou e fez com que os valores pagos pelos alimentos ficassem mais baratos.

Hoje, a porcentagem de renda disposta para alimentação caiu graças aos avanços. Há comodidade para os consumidores e contribuição para a economia. Afinal, o dinheiro expande o mercado de produção agrícola, colheitadeiras, vendedores e processadores.

Mas o setor agroindustrial trouxe consequências com a demanda de alimentação para populações cada vez maiores. É o caso dos custos ambientais, prejuízo à pesca, poluição das águas, intensificação dos riscos à saúde por pesticidas, maior poluição de ozônio e ampliação do aquecimento global.

Como o setor agroindustrial está hoje?

O agronegócio brasileiro é um dos mais prevalentes, principalmente em relação às exportações. O país é o maior produtor de café dos últimos 150 anos, além de ser o maior exportador do mundo atualmente.

O Brasil também lidera as exportações de açúcar, cana-de-açúcar e carne de frango, sendo ainda o segundo maior exportador de carne bovina e o quarto de carne suína. Uma das razões é o clima.

Isso acontece porque países intertropicais como o Brasil têm condições mais favoráveis para a especialização na agricultura. O setor chega a responder por um quarto do PIB do país. Ainda existem mais de 19 milhões de pessoas no setor, com recuperação do setor e crescimento em 2022.

Como obter melhores resultados?

A produção agrícola tem prazos. Isso significa que a colheita deve acontecer no tempo certo para que a comercialização e as viagens sejam possíveis. A própria venda tem prazos, já que os produtos não podem ficar estocados por muito tempo.

Isso vale para carnes, frutas, legumes, produtos lácteos e por aí vai. Outro ponto de atenção é o custo com frete. Esses são embutidos na venda. Mas muito disso tem a ver com a capacidade de comercialização.

Alguns compradores já têm o frete próprio, enquanto outros pedem a entrega no local de venda. Por fim, vale observar a sazonalidade. Esse ponto influencia nos lucros e se relaciona com oferta e demanda. Os preços são mais altos com muito do produto no mercado, e mais baixos em escassez.

Como é a produção agrícola?

A produção agrícola é o fruto da atividade rural e uma das bases da economia mundial. Normalmente, depende de quatro fatores: solo, clima, mão de obra e economia. Sua produção abastece o mercado, mas varia de acordo com o tipo.

A agricultura extensiva, por exemplo, usa poucos insumos, fertilizantes e capital, de acordo com a área de cultivo. Já a intensiva, usa mais insumos, mão-de-obra e capital, aumentando o rendimento das culturas.

Essa é que tem mais uso para o setor agroindustrial. Por fim, a orgânica ou ecológica evita insumos químicos, fertilizantes e pesticidas — apostando em fertilizantes de origem natural, como adubo verde, composto e farinha de osso. Aqui, a monocultura é trocada pelo plantio associado e rotação de culturas.

Por que contar com seguro rural?

O seguro rural pode ter um bom custo-benefício por incluir uma série de modalidades diferentes. Assim, envolve desde o seguro agrícola até o de cédula do produtor rural. A ideia conta principalmente porque o setor agroindustrial traz suas incertezas.

Por exemplo, instabilidade climática, pragas, doenças e oscilações do mercado. Isso faz com que a previsão de riscos e um plano de ação composto pelo seguro rural façam parte da análise.

Uma das vantagens é o estímulo ao aumento da área de cultivo, já que serve como uma garantia extra no acesso ao crédito rural. Assim, se torna possível acessar taxas de juros mais em conta. Vale analisar cada seguro para conferir o tipo que mais faz sentido para você.

Quais são os tipos de seguro rural?

O seguro rural se divide em alguns tipos, como os que você vai ver a seguir:

• pecuário, que cobre a morte precoce dos rebanhos;
• agrícola, que cobre perdas das lavouras por incêndios, desastres climáticos, queimadas, raios e problemas meteorológicos;
• florestal, que cobre e repõe áreas florestais;
• de benfeitorias, que cobre armazéns, embalagens, maquinários, casa do proprietário e outros itens;
• de cédula de produto rural, que funciona como um título para financiar safras;
• de vida do produtor rural, que garante indenização no caso de ausência;
• aquícola, que cobre animais aquáticos.

O setor agroindustrial foi idealizado nos anos 1940 e se mostra como uma oportunidade para ampliar o valor agregado dos produtos do produtor rural. Com a Revolução Verde, os espaços de produção perderam parte da separação entre campo e cidade, se aglutinando.

Os proprietários não só aumentaram o valor do que era produzido, como as indústrias buscaram diminuir os custos ao ir para o campo. Um exemplo conhecido é o leite, que é pasteurizado e comercializado nas caixas.

Como um dos motores da economia do país, o setor agroindustrial é um dos que continuou crescendo, mesmo durante a pandemia. O seguro rural ainda se destaca entre as principais formas para ter uma atividade agrícola mais segura e com riscos minimizados. Contrate o seu entrando em contato com a Humber Seguros!