Seguro para smartphone é caro?
Antes de questionar se o preço de um seguro de smartphone é caro, entenda como funciona a cobertura do serviço
Os smartphones já fazem parte do cotidiano de boa parte dos brasileiros,e por terem um preço mais elevado do que os aparelhos antigos (celulares), muitas pessoas recorrem a um seguro para o aparelho. Na hora de contratar o serviço ficam dúvidas quanto a funcionamento e valores do mesmo. No texto abaixo explicamos como funciona esse tipo de seguro.
O seguro de smartphones se assemelha a um seguro comum, como aquele que você faz para um carro, por exemplo. As diferenças estão em itens como a franquia, a cobertura, serviços disponíveis, entre outros. Ele funciona da seguinte maneira: após ser contratado, o corretor estabelece uma franquia, geralmente definida pelo preço pago pelo seguro no geral. Depois de contratado, ele está pronto para ser acionado em qualquer circunstância.
Um dia, você acaba derrubando seu smartphone, e ele acaba com a placa principal danificada. ?? hora de acionar o seguro. Após acionado, você deve levar o aparelho para a assistência e pagar o conserto. Mas aí fica a dúvida de algumas pessoas: por que eu fiz o seguro e tive que pagar o conserto?
?? simples: após o pagamento, na maioria dos casos, basta enviar a nota fiscal do conserto para que a seguradora efetue o reembolso em sua conta. Ou seja, primeiro você paga o conserto e depois recebe o dinheiro de volta. Assim, lembre-se que você precisará ter dinheiro para o conserto antes de tudo, pois a seguradora pode levar até 50 dias para te devolver o valor gasto. Lembrando que o tempo pode variar, dependendo do dano do seu dispositivo, da disponibilidade de peças, da ordem de consertos da assistência, etc.
Para fazer um seguro, na maioria das vezes, é necessário ter cópia da nota fiscal (ou a original) e ter o celular novinho em folha, sem qualquer tipo de dano físico aparente (exceto, é claro, riscos, etc). Quando a seguradora não puder ver seu aparelho ao vivo, será necessário enviar fotos do mesmo para que seja comprovado seu estado.
Antes de contratar um seguro, vários detalhes de uma apólice devem ser vistos com atenção e calma. Um dos detalhes mais importantes é a cobertura. Alguns possuem uma cobertura maior, internacional, outros não possuem, e tudo deve ser levado em consideração no final. Se você viaja muito, mesmo não sendo para o exterior, o item citado pode ser muito importante.
Outro detalhe é a franquia. Vamos supor que a tela do seu smartphone esteja em uma condição muito ruim, sem possibilidade nenhuma de uso. Na assistência, o valor cobrado é de R$800, por exemplo. Só que, na hora de contratar o seguro, você escolheu uma franquia que só cobre R$500. Ou seja, os R$300 reais que ficam sem cobertura da apólice são por sua conta. Então, o melhor é ter um seguro com uma boa franquia (lembrando que ele custará mais caro por causa disso).
O preço é um detalhe secundário. Um seguro básico custa 20,7% do valor de um aparelho de R$ 1 mil. A apólice cobre a reposição do equipamento no caso de incêndio, raio, explosão, danos elétricos e roubo. Esta porcentagem, considerada alta, se deve ao número de sinistros, ou seja um seguro smartphone é estatisticamente mais acionado do que um seguro para carro, por exemplo.
Um seguro não pode ser considerado um prejuízo, um peso em seu bolso. Se você escolheu contratar um, é porque nunca vai querer precisar usar, mas prefere estar ???seguro???. Sendo assim, deve ser considerado um investimento em seu patrimônio.