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O que é o seguro de vida resgatável? Veja quais são os tipos

Seguro de acidentes pessoais
seguro de vida resgatável

O contrato de seguro é classificado como aleatório, pois depende da ocorrência de um evento danoso futuro e incerto para que seja paga a indenização ao segurado. Caso não aconteça nenhum dos sinistros cobertos pela apólice, o dinheiro pago pelo segurado não retornará ao seu bolso. Essa é também uma objeção à contratação, que não se verifica no seguro de vida resgatável.

Esse produto apresenta um dos maiores potenciais de crescimento, visto que alia-se a um planejamento financeiro de longo prazo, para quem, de fato, sabe onde aplicar o dinheiro para garantir o futuro. O seguro de vida resgatável também transita entre sua função típica — que é a proteção da família em caso de morte — e uma poupança, que poderá ser usada pelo contratante em vida.

Continue a sua leitura e saiba mais sobre o seguro de vida resgatável e como pode ser útil para você. Confira!

O que é o seguro de vida resgatável?

Tecnicamente, o contrato de seguro não é considerado um investimento, e sim uma forma de blindagem patrimonial. Ainda assim, a tranquilidade que oferece ao segurado é um tipo de benefício que não se pode desvincular dos valores pagos, mesmo que não aconteça qualquer sinistro. Isso revela que o produto sempre foi demandado pelos que têm educação financeira e buscam proteção para bens de diversas naturezas.

Em relação ao seguro de vida resgatável, além da proteção, ele funciona como uma espécie de poupança do contratante. Ou seja, ele é um produto híbrido, que transita entre dois produtos financeiros.

Quais são os tipos de seguro de vida resgatável?

As espécies variam quanto à duração e contemplam públicos distintos.

Seguro temporário

Como o nome sugere, há um prazo determinado, e, após o seu exaurimento, o segurado receberá o valor das parcelas atualizadas e com rendimentos, entretanto, perderá a proteção para ele próprio e seus familiares.

É uma forma de poupar dinheiro durante algum tempo para aproveitar o montante para realizar um outro investimento, que gere uma renda maior e, ao mesmo tempo, para garantir uma indenização à família caso os planos sejam interrompidos pela morte do contratante.

Seguro vitalício

É buscado por quem deseja proteção perene, ou seja, por toda a sua vida. Embora não exista prazo predeterminado, o segurado poderá resgatar os valores pagos por meio do cancelamento da apólice. Nesse caso, também receberá os valores atualizados e com juros e deixará de contar com a proteção do seguro de vida.

Ele é o ideal para quem planeja suas finanças desde cedo e quer garantir o futuro da família e a própria aposentadoria. Quanto mais jovem o contratante, menores as mensalidades a serem pagas. Do mesmo modo, as parcelas encarecem ao longo da contratação, seja pela atualização dos valores, seja pelo aumento do risco de utilização da apólice pela ocorrência de algum dos fatos cobertos por ela.

Em comum, há a carência para que o segurado possa gozar dos benefícios da apólice ou requerer os valores e que, usualmente, é fixada em 24 meses.

Quais são as vantagens do seguro de vida resgatável?

Planejamento financeiro e familiar

A primeira grande vantagem é funcionar também como uma espécie de poupança, um investimento para o contratante. Isso diferencia o seguro de vida resgatável das apólices tradicionais e deixa-o ainda mais atraente para o público contratante.

É um grande planejamento financeiro e familiar, na medida em que pode garantir o futuro da família em caso de morte do segurado e para aqueles que pensam em empreender ou investir em outros negócios que considerem mais rentáveis.

Equilíbrio entre os valores mensais

Conforme já mencionado, o seguro de vida encarece ao longo dos anos, de acordo com o perfil do segurado, que muda conforme a idade. Isso atinge também as apólices comuns, sendo que a diferença é que, caso o segurado não suporte mais arcar com os valores das parcelas, ele poderá resgatar os valores pagos devidamente corrigidos com a apólice resgatável.

Além do encarecimento na velhice, é nesse período que o contratante mais faz uso da cobertura, e não poder arcar com as mensalidades representa o desperdício da economia de toda uma vida. No caso do seguro resgatável, no pior dos cenários, ao menos, haverá um capital em mãos para que se busque a contratação de outra apólice ou mesmo o pagamento de um tratamento de saúde.

Personalização de acordo com o perfil

Todos os fatos sobre a vida do contratante impactam na cotação do valor do seguro, bem como todas as coberturas que ele deseja contratar. O seguro de vida resgatável permite que o juízo seja feito além do preço e das coberturas, mas, sim, como um tipo de planejamento financeiro, de acordo com os objetivos do contratante.

Por ser um ativo ambivalente, o seu lado “investimento” deve ser considerado no momento da contratação, pois uma cobertura mais ampla, que resulte em uma mensalidade alta, também pode significar um capital elevado no momento do resgate. Esse dinheiro pode tanto representar a compra de outro produto financeiro quanto a ampliação do patrimônio do contratante, que também pode gerar renda.

A capacidade financeira do contratante é relevante, pois ele deve conseguir arcar com as parcelas, mas toda economia deve ser muito bem ponderada, tanto pelo retorno no futuro quanto pela proteção no presente.

Uma notícia boa para o potencial contratante é que a amplitude do capital é o que torna o seguro resgatável vantajoso e democrático, pois varia substancialmente de acordo com o conjunto de coberturas contratadas.

Como é a transmissão de recursos aos herdeiros?

A nomeação dos beneficiários e a eventual substituição são fáceis, e a transmissão também é bastante simples. A apólice não é considerada herança pelo nosso ordenamento jurídico, e isso permite que os valores sejam entregues com rapidez e sem a incidência do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis (ITCMD).

Outra vantagem é que não poderá ser usado para o pagamento de dívidas do contratante e é um dos poucos produtos financeiros livres do pagamento de Imposto de Renda.

Isso tudo justifica o crescente interesse por esse produto financeiro, que pode figurar entre as preferências de quem busca proteção pessoal e patrimonial, bem como quer se planejar financeiramente.

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