Riscos ocupacionais no trabalho: entenda cada um dos grupos
Muitos trabalhadores desenvolvem suas atividades em ambientes que geram prejuízos à saúde, que são os chamados riscos ocupacionais no trabalho. Esforços podem e devem ser feitos para amenizar esse tipo de situação, e a análise constante dos riscos existentes em cada local precisa ser parte da rotina de qualquer empresa.
O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) está abarcado entre as possíveis formas de se reduzir os riscos ocupacionais, que podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentais. A preocupação com a coletividade também deve levar à adoção de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs).
Continue a sua leitura e entenda melhor as características dos riscos funcionais no trabalho. Confira!
Riscos físicos
O risco físico se caracteriza pela exposição do trabalhador a diversos agentes, como ruídos, calor, frio, radiação, vibrações e outras interferências análogas que façam parte do dia a dia do empregado.
São riscos mapeáveis e com boas chances de supressão quando identificados, seja pela exclusão do agente causador do risco, seja pela disponibilização de equipamentos que diminuam seus efeitos nocivos à saúde e ao bem-estar.
Riscos químicos
Agentes tóxicos podem estar presentes no ambiente de trabalho, e o potencial de absorção pelo organismo é o que justifica a caracterização como risco ocupacional. Substâncias, compostos, fumaças e vapores podem gerar prejuízos para a saúde por meio da inalação, do contato com a pele e da ingestão.
Quando inevitável o contato com tais agentes, o período de exposição deve ser limitado e será determinado pelo nível de toxicidade. A oferta de equipamentos de proteção para a neutralização ou a redução do risco também é um cuidado imprescindível.
Riscos biológicos
Estão relacionados à exposição do trabalhador a vírus, fungos, bactérias e a qualquer outro tipo de extrato biológico. No geral, são riscos invisíveis, mas estão presentes na vida de muitos. O trabalho em hospital, por exemplo, gera esse tipo de risco aos profissionais da área da saúde.
Para esse tipo de risco, a preocupação com a prevenção coletiva deve ser ainda maior, pela facilidade de profusão de doenças geradas por tais agentes. O isolamento de pacientes infectados e a frequente esterilização do ambiente são alguns cuidados para inibir esse tipo de risco.
Riscos ergonômicos
É o risco mais democrático, pois até trabalhadores de escritórios estão expostos a ele. Ergonomia é a forma de interação do homem com seu ambiente de trabalho, que pode ser prejudicial à sua saúde quando fora dos padrões recomendáveis.
Mesas e cadeiras que não ofereçam o conforto e a altura que possibilitam a manutenção de uma boa postura, ao longo do tempo, podem gerar danos irreversíveis para as vértebras, os ligamentos e a coluna do colaborador. Jornadas excessivas e trabalhos estressantes também estão abrangidos pelos riscos ergonômicos.
Riscos de acidentes
Acidentes de trabalho acontecem com uma frequência muito maior do que se imagina, mesmo com o uso de equipamentos de proteção. Ainda assim, muitos podem ser evitados, por meio da vigilância constante sobre o ambiente de trabalho, sempre com o olhar voltado para identificar possíveis riscos.
Tomadas expostas, por exemplo, podem eletrocutar um trabalhador que esteja distraído e entre em contato com elas. Treinar a equipe para que ela própria possa criar a cultura da prevenção também é uma forma de se reduzir a possibilidade de acidentes.
A fiscalização do uso dos equipamentos de segurança também deve acontecer o tempo todo, e colaboradores que fazem o uso inadequado devem ser notificados, inclusive sob pena de demissão no caso de reincidência.
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