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Entenda o que é Ponto de Murcha Permanente (PMP) e Capacidade de Campo (CC)

Seguro agrícola
pmp e cc

A produção rural (agrícola ou florestal) depende diretamente das características do solo e dos teores de água disponíveis para as plantas. Nesse sentido, PMP e CC são dois parâmetros que avaliam essa condição responsável pelo bom desenvolvimento de qualquer lavoura.

Sua produção está segura quanto ao aporte necessário de água no solo? Há escassez ou, por outro lado, há excesso? Continue a leitura e entenda o que é ponto de murcha permanente (PMP) e capacidade de campo (CC).

O que é o ponto de murcha permanente?

Quando uma determinada lavoura passa a ter, à sua disposição, menos água do que necessita, as plantas começam a murchar gradativamente. Se houver reabastecimento (chuva, irrigação), e a umidade do solo atingir os parâmetros mínimos necessários para o desenvolvimento ideal, as plantas recuperam sua turgescência normal.

Pode ser, no entanto, que as perdas diárias de umidade levem as plantas a um ponto sem volta, isto é, a partir do qual a planta murcha não mais se recupera. Esse teor limite de umidade do solo é chamado de ponto de murcha permanente (PMP).

O PMP é um atributo do solo e refere-se a uma determinada quantidade de água nele armazenada. No entanto, trata-se de uma condição referente a cada cultura, ou seja, o PMP de um solo para uma lavoura de soja pode não ser o mesmo (e não é) para uma plantação de cana-de-açúcar.

Na verdade, para cada planta, o PMP é a condição de umidade do solo na qual ela não consegue mais absorver água. Por essa razão, caracteriza-se como permanente, sendo uma situação irreversível para a planta.

Conhecer o PMP do solo para a cultura implantada é essencial para evitar perdas quando se dispuser do recurso da irrigação. O conhecimento de outra característica do solo deve acompanhar o do PMP: a capacidade de campo.

O que é a capacidade de campo?

Durante uma chuva ou uma operação de irrigação, a água que chega ao solo se infiltra e vai percolando em todas as direções. Primeiramente, vai ocupando os vãos do solo (macroporos) entre os grumos da terra. Em seguida, ocupa os pequenos espaços (microporos) dentro dos próprios agregados do solo, antes tomados pelo ar. A partir daí, se a quantidade de água continuar chegando, pode ser que o solo não disponha mais de espaço para contê-la.

Nesse momento, não há mais infiltração, e a água forma poças na superfície e escorre sem mais conseguir penetrar no solo. Esse ponto de umidade limite que um solo pode conter se chama capacidade de campo (CC), além do qual ocorre o encharcamento.

Assim, um solo em CC não é necessariamente encharcado. No entanto, entrará nessa condição se mais água for lançada por chuva, irrigação ou outra origem qualquer.

Tecnicamente, a capacidade de campo se refere ao volume de água que pode ser retido pelo solo depois que o excesso foi escorrido e drenado. A CC não é um valor estático e permanente, mas varia com o tempo e o local (tipo de solo e condições locais).

Essencialmente, a CC de um solo depende de duas características:

  • textura: as partículas do solo (areia, silte, argila);
  • estrutura: a forma como as partículas do solo se associam (muito ou pouco compactadas).

Como são utilizados na produção agrícola?

Como se vê, PMP e CC são parâmetros que informam das condições de umidade do solo. Essas informações são essenciais, pois, em uma condição de excesso ou de escassez de água, podem apontar tendências críticas para a sobrevivência da lavoura.

Se, por um lado, o PMP indica uma situação de possíveis perdas da produção por falta de água, a CC aponta uma situação em que o limite já foi atingido. Qualquer das situações, dependendo da lavoura cultivada, pode se traduzir em perdas para o produtor.

Assim, no PMP, a planta pode morrer por absoluta incapacidade de absorção que o meio impõe. Por sua vez, na CC permanente ou acima dela, as raízes de muitas plantas podem ser afogadas (raízes também respiram o ar dos poros do solo).

No caso do plantio de florestas para fins comerciais, isto é, que tenham previsão de destinação de sua produção, as duas situações extremas representam risco. Desse modo, excesso de água e sua respectiva escassez constituem objetos de cobertura em apólice de seguro floresta.

Qual a importância de um seguro floresta?

Quando se considera a implantação de uma floresta com fins comerciais, o retorno dos investimentos e dos financiamentos ocorre após alguns anos. Por haver um ciclo longo, em razão da necessidade de desenvolvimento das árvores, existe um tempo bem maior em relação à grande parte das culturas agrícolas mais tradicionais.

Essa suscetibilidade às condições climáticas, seja por excesso, seja por falta de umidade adequada ao longo do desenvolvimento das árvores, faz do seguro floresta um importante aliado do produtor. Além dos riscos com relação à água, existem coberturas para um grande número de sinistros na floresta.

Nesse sentido, o seguro floresta oferece cobertura, entre outras, para:

  • excesso de chuva;
  • inundação;
  • seca;
  • tromba d’água;
  • raio;
  • geada;
  • granizo;
  • ventos frios.

Dessa forma, o seguro floresta garante o pagamento do investimento realizado no cultivo da floresta jovem, assim como do valor da produção de uma floresta já implantada. Seu objetivo, portanto, é garantir amparo ao produtor que passa anos investindo e com permanente risco de perda de todo o esforço despendido.

Como escolher o melhor caminho para um seguro floresta?

Seguros, de modo geral, são investimentos que devem ser bem orientados. Por essa razão, qualquer que seja, é sempre fundamental contar com a assistência de uma corretora de seguros experiente e confiável.

No caso do seguro floresta, além dessas considerações, é preciso que a corretora tenha experiência no trato com o seguro rural, do qual o seguro floresta é um tipo. Assim, é importante verificar, inicialmente, se a empresa opera comumente com seguro para produtores rurais.

Nesse sentido, considere a experiência da Humber Seguros no segmento e tenha todo o suporte e a orientação indispensáveis para a melhor opção em seguros.

Como se viu, PMP e CC constituem parâmetros do solo que devem ser bem entendidos, sobretudo porque facilitam o conhecimento dos riscos aos quais a lavoura se submete por excesso ou por escassez de água.

Entre em contato conosco e saiba tudo de que você precisa para proteger sua lavoura ou sua produção florestal.