Novas normas podem reduzir custos da produção agrícola
Produção Integrada Agropecuária pode reduzir custos da produção agrícola em até 35%
As novas normas têm por objetivo a produção de alimentos seguros e livres de agrotóxicos e de outros resíduos contaminantes. Com isso, pretende-se reduzir custos da produção agrícola em até 35% diante da racionalização do uso de insumos e de boas práticas.
O que mudou?
No início de novembro, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, assinou a instrução normativa com as Normas Técnicas Específicas (NTE) para 13 culturas agrícolas.
Com a alteração, os agricultores que cultivam os produtos alterados pela nova medida podem adotar a Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) em suas propriedades. Isso lhes dá acesso à certificação e ao selo Brasil Certificado.
Culturas modificadas:
Essa instrução normativa contempla as seguintes culturas:
– arroz;
– trigo;
– uva para processamento;
– amendoim;
– feijão;
– flores e plantas ornamentais;
– tomate de mesa tutorado;
– gengibre;
– inhame;
– taro;
– graviola;
– atemóia;
– pinha.
Benefícios aos agricultores
Um dos benefícios citados secretário-executivo do MAPA é a segurança jurídica proporcionada aos agricultores em relação às questões ambientais e trabalhistas. Além de produzir alimentos seguros e livres de agrotóxicos e de outros resíduos contaminantes.
Novacki ainda lembrou que as Normas Técnicas Específicas para essas culturas são antigas reivindicações dos agricultores e têm como consequência o aprimoramento da qualidade dos produtos a serem oferecidos aos mercados nacional e internacional.
A medida foi editada por meio do Plano Agro+ (link matéria humber). Esse plano é uma das alternativas lançadas pelo MAPA com o objetivo de modernizar, simplificar e desburocratizar os procedimentos do ministério voltados à agricultura, à pecuária e ao abastecimento. Os governos estaduais possuem versões locais do Agro+.
Previsão para novas mudanças
Novacki ainda revelou que o Mapa deverá anunciar Normas Técnicas Específicas para a maioria das culturas brasileiras até o final do primeiro semestre de 2017.
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