O maquinário agrícola trouxe avanços que mudaram toda a maneira de se trabalhar. A otimização dos serviços, o aumento da produção e a melhoria na produtividade são as suas marcas principais.
A aquisição de máquinas e equipamentos, no entanto, deve ser precedida por um bom planejamento. Afinal, é um investimento significativo e precisa ser bem direcionado, a fim de atender às expectativas que você deposita.
Continue a leitura e veja como comprar o maquinário agrícola com essas 7 importantes dicas.
1. Identifique as necessidades do trabalho na lavoura
O maquinário agrícola, assim como seus respectivos implementos, constitui um conjunto de facilitadores das atividades desenvolvidas nos trabalhos de campo. Desse modo, antes de escolher sua máquina, procure identificar as necessidades que as atividades mais significativas da lavoura requerem. A aquisição de uma máquina agrícola deve ser resultado do aprimoramento do que se realiza ou a possibilidade de fazer mais.
Portanto, deixe sua lavoura falar e saiba ouvir. Para isso, avalie as diversas operações que são realizadas em cada safra, desde o preparo do solo até a colheita, e veja o que poderia ser melhorado com o emprego de uma máquina. Analise, com base no maior alcance da produção e da produtividade, mas com toda a liberdade.
Leve em conta que algumas culturas requerem máquinas específicas e, por essa razão, são de uso para um número restrito de opções, mas, geralmente, fazem toda a diferença. Nesses casos, são de especial interesse nas culturas mais extensivas, com grandes áreas cultivadas.
2. Escolha a máquina adequada para sua atividade principal
Uma máquina agrícola é um bem patrimonial de valor significativo e deve ser adquirido para prestar o maior número possível de horas de trabalho. Para que seu maquinário não fique parado por muito tempo, faça sua escolha em função da principal atividade desenvolvida na propriedade, especialmente a cultura implantada.
Considere, por exemplo, um pulverizador para cultivos arbóreos, como café, laranja e limão, assim como culturas espaldadas, como maracujá e uva. Esse equipamento não seria muito útil em uma cultura de soja ou de arroz, por exemplo. Do mesmo modo, pulverizadores de barra seriam muito bem indicados para essas últimas culturas, mas nem conseguiriam entrar no pomar.
Assim, a partir de seu carro-chefe, a lavoura que demanda maior área e esforço e que poderia ser melhor beneficiada deve ser a referência para a escolha da máquina. Assim, a espécie cultivada, o porte e o ciclo serão alguns dos primeiros parâmetros observados. Muitas propriedades conduzem diferentes lavouras, porém parecidas no porte e em outras variáveis. Se for o seu caso, melhor ainda.
3. Defina a potência do motor necessária
Determinadas atividades no campo, como o preparo do solo, requerem significativa potência do motor. Isso ocorre, sobretudo, quando se pretende trabalhar com implementos mais pesados e com maior área de penetração e arraste no solo. A produtividade aumenta de maneira considerável, mas a máquina precisa ser forte.
É aí que entra a potência do motor: uma característica técnica e operacional normalmente medida pela unidade cavalo-vapor (cv). Não apenas as atividades desenvolvidas na propriedade influenciam a potência que será exigida da máquina. Também o tipo de solo — solos argilosos requerem maior força — e a topografia do terreno — terrenos íngremes são mais exigentes —, entre outros, afetam a escolha do maquinário mais adequado.
Finalmente, é importante considerar, de maneira geral, o tamanho da propriedade, afetando a escolha da potência da máquina. Assim, considere a seguinte referência:
- propriedades com até 30 ha: máquina com 50 a 75 cv de potência;
- áreas entre 100 ha e 500 ha: máquina de até 130 cv;
- lavouras com mais de 500 ha: máquina com potência acima de 130 cv.
4. Avalie o consumo de combustível
Máquinas agrícolas operam durante muitas horas seguidas. O esforço é contínuo e o gasto com combustíveis e lubrificantes é realmente muito grande. O consumo de combustível é um dos mais significativos parâmetros de escolha da máquina. E a razão é bem simples: essa variável é uma das maiores responsáveis pelos custos de produção, de modo que economizar nesse quesito vai fazer muita diferença no balanço final.
Para avaliar esse item, é necessário considerar a extensão da área a ser trabalhada, a aplicação em que a máquina será ocupada e o rendimento por litro da própria máquina. Assim, grandes lavouras e máquinas de baixo rendimento não combinam.
5. Prefira fornecedores de confiança
As orientações de um profissional conhecedor do equipamento é de grande valia e, muitas vezes, imprescindível. Mas, é essencial que se trate de fornecedores de confiança, para que se possa levar em conta suas orientações. Ao mesmo tempo, questões como custos diretos e indiretos da aquisição da máquina devem ser consideradas.
Do mesmo modo, saber quais os principais problemas que costuma apresentar e se existe facilidade de manutenção, bem como assistência técnica em sua região também são informações importantes que não podem faltar em suas ponderações.
6. Considere o conforto e as condições da cabine
As máquinas agrícolas, cada vez mais, apresentam recursos e soluções que atendem ao conforto do operador. Além disso, os aspectos de ergonomia, níveis de ruído e climatização também têm sido considerados e são oferecidas respostas bem satisfatórias.
Portanto, considere as horas que o operador deve passar nas atividades de campo. Da mesma forma, pondere também sobre o clima preponderante em sua região, pois, em casos mais extremos, as condições da cabine são definitivas no rendimento operacional.
7. Faça um seguro de sua máquina
Tão importante quanto adquirir um equipamento agrícola que vai trazer novos índices para a gestão da propriedade é garantir sua continuidade. E, para uma máquina agrícola, nada melhor que um seguro que mantenha a tranquilidade para o trabalho e ajude a superar eventuais dificuldades inesperadas, que acabam sempre surgindo.
Com um seguro de máquinas agrícolas, é possível se precaver de situações como:
- perda por furto ou roubo;
- danos físicos à máquina, resultantes de incêndio, raio, explosão, impacto de veículos, acidentes de causa externa e tentativa de roubo;
- danos elétricos;
- quebra de vidros por ação da temperatura;
- danos acidentais em razão da água nas operações próximas a esse elemento.
Para esse fim, esteja certo de contar uma corretora de seguros de confiança e com experiência no agronegócio, capaz de garantir as melhores opções de proteção para seu maquinário agrícola.
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