O que é capital segurado e como calcular o seu valor?

Talvez você esbarre em alguns termos meio complicados na hora de contratar um seguro, e o capital segurado pode ser um deles. Vale conhecer o que significam todos os termos, principalmente para garantir que você sabe de fato o que está contratando.

Os seguros funcionam como contratos entre pessoas e seguradoras. O documento define que a pessoa que contratou o seguro, chamada de “segurado”, recebe uma indenização caso algo previsto no contrato aconteça.

Mas um dos termos desse contrato é o capital segurado. A ideia do texto é contar o que significa essa palavra e qual a importância, além de revelar como calcular o seu valor. Vamos lá?

O que é capital segurado?

O capital segurado é o maior valor que você vai receber da seguradora. Isso acontece quando há um evento previsto na apólice, o contrato do seguro. A indenização é o capital segurado ou um percentual dele. Mas suas regras variam em relação a cada seguradora.

Por isso, vale prestar atenção. Na apólice, também há outras informações. Por exemplo, a vigência, a cobertura e as condições. A indenização não incluem apenas o segurado, como também seus beneficiários. A garantia é fruto da cobertura, simbolizada pelos eventos que dão direito a indenização.

Vale conhecer as várias opções de cobertura, já que influenciam o capital segurado. Você pode reparar nos itens contemplados e adicionais. Tenha em mente que a indenização não é sinônimo de capital segurado, já que pode ser simbolizada por apenas uma fração dele.

Como calcular seu valor?

O capital segurado costuma ser de três a dez vezes a sua renda anual. A razão é o fato de o capital segurado ser levado em conta principalmente para a elaboração do seguro de vida. Por isso, é o equivalente ao valor suficiente para manter o padrão de vida dos beneficiários por alguns anos.

Por isso, vale observar dívidas, financiamentos e contas da rotina. Prestar atenção nesse valor é importante, já que influencia o valor do “prêmio”. Embora o termo confunda muita gente, não diz respeito a uma recompensa, mas ao pagamento do segurado para a seguradora.

É uma espécie de preço inicial, que você paga para ter direito à cobertura contratada. O prêmio depende de critérios, como risco, tipo de seguro e cobertura. Em seguros patrimoniais, como o de carro, o cálculo usa valores tabelados ligados ao preço do próprio veículo.

Como é possível escolher uma boa seguradora?

O primeiro ponto ao qual vale prestar atenção é a reputação, ou seja, como o público vê a seguradora no mercado. Alguns sites especializados revelam as opiniões e os principais problemas. Ainda assim, você pode conferir nas redes sociais como foi a experiência dos outros segurados e usar os feedbacks das pessoas como termômetro.

Você também pode considerar uma corretora. Geralmente, são especializadas em intermediar a interação com o público e a seguradora, por isso, tem bom know-how sobre quais empresas melhor correspondem às expectativas dos segurados. Aqui, você deixa de ficar perdido no meio de tantas opções e termos.

O ideal é apostar em seguradoras cujas informações não são pouco acessíveis. Por isso, a transparência dos dados e a clareza do contrato também contam. Você ainda pode conferir o status legal da seguradora. Isso porque a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) relaciona as empresas regulares e facilita a busca.

O que é um sinistro?

O sinistro é definido quando um dos acontecimentos da cobertura acontece. Em um seguro de carros, por exemplo, poderia ser uma batida. Mas é sempre um acontecimento previsto para o qual já tem um apontamento na apólice. Situações inesperadas que não estavam em contrato não são sinistros.

Nesse caso, a seguradora paga a indenização. Para isso, existem regras específicas. Em um seguro de carros, por exemplo, há a “indenização parcial”, em que os problemas do veículo têm reparo. Nesse caso, por um valor abaixo de 75% do preço do carro.

O inverso disso é a chamada “perda total”, constatada por meio de uma vistoria. Nesse sinistro, a seguradora arcaria com o prejuízo completo. Um exemplo de sinistro em seguros residenciais é o incêndio. Nesse caso, o segurado não precisa desembolsar o preço inesperado para cobrir os prejuízos.

Vale a pena investir em um seguro?

A resposta depende dos tipos de risco aos quais você se expõe. Se você trabalha em profissões de risco com alguma incidência de problemas, por exemplo, existem os seguros de acidentes pessoais. Caso você seja o provedor da família, também existem os seguros de vida. Diferentemente do que muitos pensam, não cobre apenas morte.

E sim, garante possibilidade de renda em doenças ou acidentes. O seguro de carro, por sua vez, pode ser cogitado se o veículo é importante para você e quanto compensa sua reposição caso algo aconteça. Mas, em alguns casos, também é preciso indenizar outras pessoas. Por exemplo, se seu carro bater no de outro motorista.

Para isso, existem as apólices de responsabilidade civil. Assim, vale para vários outros imprevistos do tipo, como quando a criança da família quebra a janela do vizinho com a bola de futebol. E se você quiser ter sua casa protegida, essa é a função do seguro residencial. Por isso, inclui incêndio, pane elétrica, e por aí vai.

O que é a carência?

A carência é o tempo necessário para o seguro valer, ou seja, o prazo no qual você pode receber a indenização após a contratação. Após o período de carência, entra a chamada “vigência”. Esse termo revela a duração do seguro. Nesse caso, a data a partir da qual a cobertura vale e a seguradora pode ser acionada.

Sinistro, risco, prêmio. São vários os termos do universo dos seguros que podem confundir sua cabeça e talvez o capital segurado seja um deles. Porém a definição é bem simples, e o termo dá pistas se uma cobertura vale a pena ou não.

Na hora da contratação, conhecer o significado das palavras faz diferença. Já que a indenização é dividida em frações do capital segurado, conhecer seu valor máximo pode fazer diferença ao escolher.

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