Entenda como é feita a avaliação de seguro para carros!

Se você pensa em comprar um carro, ou até mesmo se já tem um, certamente já está familiarizado com as diversas opções de seguro para carros. A verdade é que esse item essencial para os condutores apresenta uma variação enorme de valores.

Porém, apesar de ser indispensável, muitas pessoas ainda têm dúvidas a respeito dessas variações de preço. Por exemplo, você sabia que o mesmo modelo de carro pode ter taxas bem distintas em seguradoras diferentes?

Mas afinal, quais fatores são levados em consideração para fazer o cálculo do seguro auto? Ao saber como é feita essa avaliação, você vai poder fazer uma decisão mais acertada (e mais benéfica para o seu orçamento).

Neste texto, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre esse seguro e sobre como ele é calculado. Aperte os cintos, e siga com a gente!

Como funciona o seguro para carros?

Esse tipo de seguro serve para proteger você financeiramente, caso seu veículo venha a ser furtado ou sofra danos graves. Trata-se de um acordo entre a seguradora e o proprietário do automóvel, firmado em um contrato com cláusulas específicas (a apólice).

Nesse contrato, a seguradora fica incumbida de indenizar o segurado caso ocorra algum sinistro — que é o nome dado aos eventos cobertos pela apólice, como roubo ou furto. Em contrapartida, o segurado deve pagar um determinado valor (denominado prêmio), que pode ser pago à vista ou parcelado em até 12 vezes.

A vigência do seguro é de um ano e é importante estar atento a esse prazo para fazer a renovação antes do vencimento. Isso porque caso o sinistro ocorra um dia sequer após o prazo de vigência, a seguradora já não terá obrigação alguma em indenizar o segurado.

Há dois casos em que a seguradora se compromete a pagar integralmente a indenização combinada na apólice:

  • caso o veículo seja furtado ou roubado e não se consiga localizá-lo;
  • se ocorrer um acidente e o carro dê perda total (ou PT, como é mais conhecida) — que é quando os valores da reparação superam 75% do valor do automóvel.

Porém, para reparos menores, existe a cobrança de franquia. O segurado que não estiver atento a esse detalhe contratual pode ter uma baita surpresa quando solicitar o conserto de seu carro após uma batida. Para não cair nessa armadilha e entender como essa cobrança é feita, veja o tópico a seguir.

O que é franquia de seguro?

A franquia é uma taxa cobrada pelas seguradoras para garantir que o segurado tenha um maior cuidado na direção. A ideia é refrear os motoristas de correrem riscos desnecessários sob a premissa de que o seguro cobrirá todos os possíveis danos.

Para entender como funciona, vejamos o exemplo de um condutor que contratou um seguro com uma franquia de R$ 1500,00. Caso ele sofra um acidente e os reparos do veículo totalizem R$ 4.000,00, o proprietário do carro arcará com R$ 1500,00 e a seguradora com os R$ 2500,00 restantes. Esse compartilhamento de responsabilidades é uma forma de proteger a seguradora.

É importante lembrar que a franquia apenas será cobrada se o dano ao veículo não ultrapassar 75% do valor do carro — nesse caso a seguradora paga integralmente o valor combinado em contrato. Além disso, também não há cobrança de franquia ao solicitar guinchos, carros reservas ou outros produtos assistenciais e no caso de furto ou roubo.

Mas há os clientes que, para evitar dores de cabeça, preferem não pagar essa taxa — optando por um prêmio de valor mais caro. Por isso, a seguradora oferece mais de um tipo de franquia e cabe a você, motorista, decidir qual se encaixa em suas necessidades. São os seguintes:

  • Franquia Básica — é o valor padrão, utilizado como base para o cálculo das demais franquias. O valor dela varia de seguradora para seguradora.
  • Franquia Ampliada — tem um valor maior do que a básica e é indicada para quem vê um risco maior em perdas totais ou furtos e prefere pagar um prêmio mais barato. Quem opta por esse tipo, está disposto a arcar com os reparos do carro em caso de acidente.
  • Franquia Reduzida — tem um valor menor do que a básica. É indicada para quem não quer pagar possíveis consertos do veículo. Em contrapartida, o preço do seguro é mais alto.
  • Franquia Isenta — não há cobrança de franquia. Nem toda seguradora oferece essa opção e, se oferecem, há um limite de ocorrências. Nesta opção, o valor do seguro é ainda mais caro do que o anterior.

Veja que a escolha do tipo de franquia impacta diretamente no valor do seguro. No tópico seguinte, veremos os outros fatores usados para o cálculo do preço final do prêmio.

O que é levado em consideração na avaliação do seguro?

Muitos fatores são considerados na hora de avaliar o preço da apólice. Ainda assim, os valores vão divergir de seguradora para seguradora. Isso acontece porque as seguradoras possuem bases de dados próprias e é com base nelas que se determina o preço do seguro.

Assim, um carro considerado de alto risco na seguradora A pode ser considerado de baixo risco para a seguradora B. Tudo vai depender das taxas de sinistros registradas na base de dados da empresa. Por isso, é importante fazer uma cotação.

Veja abaixo os itens que influenciam no valor do seguro para carros:

  • Ano e modelo do automóvel: como o cálculo da indenização é feito com base no preço de mercado do carro, esse fator afeta diretamente valor final do seguro.
  • Tempo de uso do veículo: apesar de mais baratos, carros mais antigos tendem a ter mais problemas técnicos — além de ter peças de reposição menos acessíveis. Assim, as vantagens e desvantagens de se comprar um carro novo ou usado devem ser pesadas por cada indivíduo.
  • Histórico do condutor: o condutor precavido recebe um bônus por cada ano que passa sem sinistros, pagando um valor menor na renovação do seguro. Aliás, esse bônus tem portabilidade, ou seja, você pode se beneficiar dele mesmo trocando de seguradora.
  • Idade do motorista: condutores de 18 a 25 anos tendem a sofrer mais sinistros. Por isso, para essa faixa etária o preço do prêmio é consideravelmente mais alto. Porém, o valor vai decaindo com a idade. Motoristas de 60 anos, por exemplo, pagam um valor relativamente bem mais baixo no prêmio.
  • Sexo do motorista: segundo as bases de dados, homens sofrem mais sinistros do que mulheres. Assim, pagam um valor maior do que elas.
  • Estado Civil: estatisticamente pessoas casadas sofrem menos sinistros, portanto pagam um valor menor do que as pessoas solteiras.
  • Local de utilização e armazenamento do carro: frequentar ou estacionar o automóvel em locais considerados de alto risco tornam o seguro mais caro.
  • Coberturas escolhidas: coberturas adicionais, como reposição ou reparo de vidros, equipamentos e acessórios, assistência 24 horas (que incluem reboque, chaveiro, troca de pneu, auxílio viagem) e carro reserva, influenciam no valor do seguro.

O cruzamento de todos esses dados resultará no valor do seguro. É importante não mentir no contrato, pois todas as informações serão apuradas em caso de sinistro. E, caso se constate que os dados não são verdadeiros, você pode perder o valor da indenização.

Quais são as vantagens de se contratar um seguro para carros?

Existem inúmeros riscos aos quais o proprietário de um carro está sujeito no cotidiano. Nós sabemos que um automóvel é um bem valioso e que não é facilmente substituível. Imagine apenas alguns dos problemas que podem ocorrer com qualquer motorista sem aviso prévio:

  • acidentes que causem danos ao próprio veículo e/ou ao veículo de terceiros;
  • furtos;
  • roubos;
  • falhas mecânicas…

Enfim, a quantidade de problemas que podem acontecer é gigante. E, se tivéssemos que nos preparar financeira e emocionalmente para resolver todos eles, ficaríamos exaustos e colocaríamos nosso patrimônio em risco.

Ao contratar um seguro, você transfere os riscos que não deseja ou não tem condições de assumir para a seguradora. É uma maneira acessível e eficiente de proteger seu patrimônio e de trazer mais tranquilidade para o seu cotidiano.

E aí, quer saber mais sobre o nosso seguro para carros? Então, entre em contato conosco! Estamos à disposição para ajudar no que for necessário.